Back to the game

Hoje, 07 de junho, completam três anos que comprei o Karmann Ghia. Lembro-me bem do dia pois voltando de Minas Gerais fiquei sabendo da morte do Fernandão, ídolo colorado. Fazem quase dois anos que não posto nada aqui no blog porque... bem, porquê nao fiz nada no carro. Decepção com o tempo que uma reforma tão extensa requer, problemas na empresa e a reforma do meu apartamento desviaram a minha atenção do projeto, e o carro ficou parado este tempo todo na oficina. Triste.

Mas decidi mudar isso: Amanha vou recomeçar a garimpar na web as peças que faltam e falarei com o Gito. Vamos dar um gás nesta restauração e ver se fica pronto ainda este ano.

Ousado demais? Provavelmente... mas se hoje é aniversario do meu KG, temos direito a um desejo não?

As cores finalistas

Ano passado postei as cores em que o Karmann Ghia foi comercializado em 1964. Pedi que os leitores votassem (via Face Book) nas suas cores favoritas e recebi diversas sugestões. As três mais votadas foram o Verde Esmeralda (L514), o Azul Meia Noite ( L362) e o Azul Atlântico (L360).

Semana passada fui munido do livro de cores da Volkswagen fui até a Constinta de Novo Hamburgo e fiz uma amostra de cada uma destas três cores e pintei algumas chapinhas de metal para avaliá-las. O resultado dá pra ver na foto abaixo.

Da esquerda para a direita: Azul Atlântico, Azul Meia Noite e Verde Esmeralda

É engraçado, mas cor varia muito com a luz e com a resolução da tela. O azul atlântico parecia quase um verde no momento em que tirei a foto, completamente diferente da imagem acima. E o esmeralda estava bem mais escuro... Só o meia noite que não mudou muito. Assim, se alguém quiser realmente ver como são as cores finalistas terá que conferi-las pessoalmente.

Valeu a pena fazer o teste, pois já tinha uma cor de preferência mas mudei de opinião quando vi o resultado. A vencedora? Não vou revela-la, por hora...

Funilaria na tampa do motor

Já faz algum tempo que não posto nada sobre a restauração, principalmente porque andei viajando pela Ásia. Neste meio tempo a restauração evoluiu: finalizamos a remoção da massa antiga e começamos a funilaria propriamente dita.

Meu KG livre da massa Cacique.

A primeira peça trabalhada foi a tampa do motor. Ela já tinha um "remendo" antigo, que foi provavelmente colocado para substituir uma parte enferrujada. Porem o funileiro antigo não esperava que o objeto te seu trabalho continuasse rodando depois de tanto tampo e não protegeu o remendo com base anti ferrugem. Assim a parte interna estava tão corroída que precisamos substitui-la.

O próximo desafio agora será alinhar esta tampa ao carro, já que muita massa foi retirada da junção.